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Um dos motivos pelos quais nos julgamos tanto!




Um dos motivos pelos quais nos julgarmos tanto está associado a maneira como lidamos com nossos afetos, como nos conectamos a eles e o quanto vamos atribuindo valor a eles. Quer entender melhor isso ? Leia mais.


Os nossos afetos exercem funções fundamentais nas nossas vidas, a primeira delas e que mais me encanta é o incremento do sentir. Somos afetados por algo e isso da "cor" a nossa vida! A segunda, que é uma consequência da primeira, é que, a partir desta "cor" os afetamentos nos contam se o que sentimos é bom, agradável, é ruim... um processo necessário para escolhermos o que seria melhor para nós ou não. O que assimilamos ou rejeitamos.


E neste processo nós tendemos a fazer algo que poderia contribuir para a nossa vidas, mas que vejo gerar muitos problemas. Nós somos ensinados culturalmente a validar os afetos e pior a moraliza-los.


Observe! Normalmente nós identificamos a amorosidade como gostosa, se é bom ok, nosso organismo pode aceitar. Mas logo damos valor a este afeto: Quem é amoroso é do bem, quem não é... Nesta interpretação podemos nos levar a tender que se nao sou muito amorosa com meus filhos... "Sou uma mãe ruim".


Aqui alguns dos exemplos que vejo nas hist[orias da pessoa que acompanho.

Alegria = certo! Sou legal; tristeza = errado! Esquisito; ciúmes = feio! Sou horrível!

E por aí vai.


Então, é fácil nos perdermos nisso e julgarmos, a nós e aos outros. Que enrosco! Pois ninguém comanda os afetos. Quero sentir isso, não quero isso. A gente sente e pronto!


Bem, o que fazer?

  • Tente dissociar o validação do sentimento. Ter raiva é só estar sentindo raiva!

  • Fique atento aos conceitos que você faz de si, perceba a atribuição de valor que vem junto e veja se dá para discriminar isso.

  • Se der trabalhe os motivos dos seus afetos que o prejudicam, os identifique.

Na terapia eu faço muito este processo com os pacientes e costumamos ir em busca dos afetos relacionados aos julgamentos, a pensamentos relacionados, comportamentos etc. Tentamos entender o combo que acompanha o julgamento pessoal ou das pessoas.


É isso, já me alonguei muito! Espero ter ajudado!



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