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Talvez cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha... a sua marcha.


Esta semana tivemos o dia mundial da reflexão sobre a velhice! Então trago uma reflexão sobre a letra da música Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira. Esta me toca e, de alguma forma, faz com que eu me sinta feliz com a minha trajetória de amadurecimento pessoal.

Parece me ajudar a renovar a esperança. Esperança em sempre podermos esta em construção, de dias em que podemos estar em paz conosco e com o mundo!

Olhe em volta, é o que me vem!



🎶 Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso, porque já chorei demais.

Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei.

Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs, é preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir.

Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha, e ir tocando em frente... como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, estrada eu sou.

Todo mundo ama um dia todo mundo chora. Um dia a gente chega, no outro vai embora.

Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz. Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais.

Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.

“Tocando em Frente” (Almir Sater e Renato Teixeira).


Na letra desta música eu escuto um convite ao reconhecimento e valorização dos instantes da vida, os instantes que passam fazendo a vida acontecer! Eu penso que nestes instantes ficam muita coisa nas lembranças. Lembranças que se juntam ao que estamos sendo no presente, nas nossas experiências, na constante oposições que vivemos: o bem e mal, os acertos e erros, a lentidão e a pressa, o amar e chorar, a chegada e a partida, sorrir e chorar. Veja como a música tenta nos mostrar estas oposições.


São nestas oposições que podem com a maturidade e crescimento pessoal se aproximarem, quer nós vamos fazendo nossas escolhas. Isso aparece muito na psicoterapia e é muito trabalhado. Mas voltando... Na sequência a letra traz a reflexão sobre o quanto estas contradições ou oposições, vão se diluindo com o amadurecimento e a experiência da vida, nos remetendo a novas possibilidades.


🪕 A música traz de forma suave a inconstância da vida e seu constante vir a ser... Como se o instante "perdido" se projetasse para um possível novo e fresco futuro. Lindo isso, não?

Traz a ideia de que, na experiência de termos vivido muitos momentos é que podemos ver os dois lados da moeda das oposições e dúvidas e angustias e, com isso, sermos capazes de “ser feliz”. Então, cada um podendo mais livre “compõe a sua história”, constrói a sua velhice, e possui “dom de ser feliz”.


Veja que o "velho", representado não tem uma atitude de enfrentamento heroico, que com a espada na mão mata o monstro da morte. Ele busca reconciliação entre os opostos na busca do enlace destes. Uma reconciliação que aproxima luta e aconchego, na qual a vida pode ser simplesmente a compreensão da marcha... "Todo mundo ama um dia todo mundo chora. Um dia a gente chega, no outro vai embora".

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